Tipos de pacotes
Levando o conteúdo para as plataformas
Um ponto que talvez pareça espinhoso para um educador virtual iniciante seja a escolha de um padrão de e-Learning, ou seja, como ele vai embalar todo o conteúdo produzido para disponibilizar na plataforma escolhida. São muitas siglas e informações novas, nós sabemos. No entanto, nossa ideia aqui não é destrinchar cada um destes padrões, e sim destacar os principais e fornecer as informações básicas para que qualquer educador consiga reconhecê-los e entender qual deles se enquadra nas suas necessidades. Vamos conhecer os principais:
SCORM (Sharable Content Object Reference Model): Foi criado no ano 2000 e ainda é o padrão da indústria de e-Learning. Ele fornece o método de comunicação e modelos de dados que permitem que o conteúdo e o LMS trabalhem juntos. Deste modo, todos os materiais produzidos para um curso são compactados em um pacote SCORM (um arquivo .zip que contém arquivos em uma hierarquia específica) e é feito o upload para o LMS.
AICC (Aviation Industry Computer-Based Training Committee): Criado em 1998 para padronizar os materiais e a tecnologia usados no treinamento de trabalhadores de companhias aéreas, ele usa o protocolo de comunicação HTTP AICC (HACP) para realizar a comunicação entre um LMS e o conteúdo do curso. E faz isso de maneira bem direta, através de um formulário HTML e linhas de texto simples.
xAPI (Experience API): é um padrão que permite coletar dados sobre as experiências dos estudantes online ou offline - a API (Interface de Programação de Aplicativo) captura os dados sobre as atividades dos alunos. Com a xAPI, os estudantes podem aprender tanto com o conteúdo desenvolvido quanto por meio da interação com outros estudantes.
CMI5 (Computer-Managed Instruction): foi lançado em 2016. Este padrão apresenta um arquivo cmi5.xml com metadados que descrevem a estrutura do curso como uma série de blocos e unidades atribuíveis (AUs). Uma AU é o conteúdo inicializável do pacote e os ativos de conteúdo que podem ser incluídos dentro do pacote ou hospedados remotamente.
Com essas informações, cabe ao educador avaliar o seu tipo de curso para entender quais serão suas necessidades e qual o tipo de interação ele deseja com os estudantes. Ao definir que padrão de e-Learning se encaixa melhor, o próximo passo será pensar nas diferentes ferramentas para produção de conteúdo que existem, a fim de definir a que mais lhe trará resultados satisfatórios.
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